quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Ela existe

Quero aproveitar esse espaço em meu blog para homenagear uma pessoa muito especial. Essa pessoa está ao meu lado há algum tempo. É uma parte de mim. Tudo o que está aqui escrito e todas as outras coisas feitas por mim tem uma pitada dessa outra pessoa. Sem ela nada do que está aqui, e nada do que eu já fiz seria realmente como é. A cada dia fica mais explicito que ela é a melhor pessoa que existe. Mesmo com seus erros e temperamentos, ainda está em crédito com a humanidade. Fico grato por saber que tbm faço parte da sua história. Tudo o que existe para mim pode ser resumido em alguns minutos ao seu lado. Não sei quem sou sem ela. Ela é minha. Ela é.


Ela existe.

Ruth, Deus te abençoou, ele te ama.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Jesus Realmente Ressuscitou?


Há muitas teorias perigosas e heréticas circulando com respeito à ressurreição de Cristo. 
Ressurreição
Ilustração feita por EDSON BELKO em 22-09-2010.

Vou citar algumas delas, posteriormente veremos respostas para cada uma dessas teorias:

1.     Uma ideia popular propagada por judeus incrédulos é que o corpo de Cristo foi roubado pelos apóstolos, e posteriormente espalharam a mentira de que Cristo havia ressuscitado dentre os mortos.

2.     Outra idea é que os discípulos ficaram tão excitados e angustiados com respeito aos eventos recentes que tiveram uma alucinação ou visão imaginária do Salvador.

3.     Outra teoria é que Jesus não morreu realmente, mas apenas perdeu a consciência (a teoria do desmaio). Quando Cristo estava na tumba retomou a consciência e foi ao encontro dos discípulos.

4.     Alguns grupos pentecostais afirmam que Jesus ressuscitou apenas espiritualmente. Seu corpo permaneceu no sepulcro e os discípulos viram somente seu espírito.

5.     Atualmente, a teoria mais popular entre alguns moderno-cristãos é que a ressurreição é um embelezamento da igreja primitiva. Em outras palavras, a igreja pós-apostólica (talvez após uma desilusão anterior) perpetuou uma fraude gigantesca para honrar seu salvador. Essas heresias perigosas vestem sua incredulidade com superficialidades piedosas tais como, “embora Jesus não tenha ressuscitado literalmente dentre os mortos, a história ou o mito da ressurreição tem um significado metafórico profundo que nos dá força e esperança espiritual”; ou, “Jesus ressuscitou no kerygma [i.e., a mensagem do evangelho]. Por que nos preocupar ou perturbar com fatos ou lendas históricas, quando Cristo está de fato vivo e presente na mensagem do seu evangelho?”. Tais frases que soam piedosas podem dar conforto aos seguidores iludidos do liberalismo “cristão”.

Vamos Desmascarar uma por uma dessas teorias (os números estão relacionados com as teorias apresentadas anteriormente):

1.     A ideia que um grupo pequeno de discípulos amedrontados poderia sobrepujar soldados romanos bem armados e roubar o corpo de Jesus, sem a traição se tornar imediata e amplamente reconhecida é ridícula.

2.     Essa teoria é refutada pelo fato de Jesus ter aparecido a diferentes pessoas em muitas ocasiões separadas num período de quarenta dias. Ele então apareceu a quinhentos irmãos de uma só vez (1Co. 15:6). “A estes também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus” (At. 1:3). Ele apareceu: à mulher que veio até ao sepulcro (Mt. 28:2, 10); a Maria Madalena (Jo. 20:14, 18); a Pedro (Lc. 24:34), aos onze na ausência de Tomé (Jo. 20:19); então, oito dias depois, a Tomé e aos onze (Jo. 21:1); aos dois discípulos no caminho de Emaús (Lc. 24;13-31); aos sete discípulos que estavam pescando (Jo. 21:1); aos onze na Galiléia (Mt. 28:16ss.), aos quinhentos irmãos (1Co. 15:6); a Tiago (1Co. 15:7); aos apóstolos na ascensão (At. 1:9); a Paulo (At. 9:17; 1Co. 15:8); e a João em Patmos (Ap. 1:11ss.). Uma variante dessa visão é que os discípulos testemunham de fato uma visão de Jesus da parte de Deus (a teoria da visão objetiva). Às pessoas que sustentam tal visão perguntamos: “Se Deus tem o poder de enviar visões que são miraculosas, então por que não tem o poder de ressuscitar aos mortos? Por que crer numa especulação humana com respeito aos milagres, quando o ensino bíblico sobre a ressurreição é claro e abundante?”. Além do mais, o número de aparições adicionado ao fato que os discípulos tocaram Jesus e o viram comer torna tal teoria impossível.

3.     Que a teoria do desmaio é absurda e impossível de ser acreditada é provada pelos seguintes fatos: Primeiro, as narrativas do evangelho deixam perfeitamente claro que Jesus de fato morreu sobre a cruz. Ele foi esbofeteado (Mt. 26:67; Mc. 14:65; Lc. 22:63ss.), severamente açoitado (Mt. 27:26; Mc. 15:15; Jo. 19:1) e então pregado sobre uma cruz com grandes cravos (Mt. 27:35; Mc. 15:24; Lc. 23:33; Jo. 19:18). Como resultado, Jesus teve uma perda grande e contínua de sangue por pelo menos três horas inteiras (Mc. 15:33; Mt. 27:45; Lc. 23:44). Então, cada um dos relatos do Evangelho registra que realmente Jesus entregou o seu espírito (Mc. 15:37; Mt. 27:50; Lc. 22:46; Jo. 19:30). Para se assegurar que o nosso Senhor estava morto, um soldado furou o lado de Jesus com uma lança, que penetrou o seu coração (Jo. 19:34); dali saiu sangue e água. A frase “sangue e água” é significante,  pois indica que o coração de Cristo já tinha parado, permitindo que as células de sangue descessem mediante a gravidade. Segundo, a idéia que um homem que tinha suportado tortura e crucificação poderia rolar uma pedra que pesava mais de uma tonelada, e então defender-se contra soldados romanos armados, é cômica. Terceiro,  todas as aparições de Jesus pós-ressurreição (Jo. 20:14, 18, 26; 21:1; Mt. 28:2, 10, 18ss.; Lc. 24:13-31, 34; etc.) indicam não um homem em extrema necessidade de atenção médica, mas um Rei dos reis perfeitamente saudável e poderoso. Quarto, se a teoria do desmaio é correta, então se deve descartar a ascensão de Jesus e seu governo à mão direita de Poder. Tal pessoa deve afirmar que Cristo viveu o restante de sua vida em segredo e reclusão. Tal pensamento é um absurdo blasfemo.

4.     Essa visão contradiz o ensino explícito da Escritura. O Messias ressurrecto disse: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc. 24:39; veja a próxima seção para maiores detalhes).

5.     Tais afirmações, contudo, não podem diminuir o fato que o modernismo ensina que Cristo mentiu (Jo. 2:19) e que o evangelho está fundamentado sobre uma mentira, uma grande fraude. O evangelho oferecido pelos “liberais cristãos” é pura especulação. Ela é a religião do humanismo secular disfarçada de Cristianismo. A terminologia teológica e religiosa é retida, mas é redefinida de acordo com as pressuposições anti-sobrenaturais. Se o que os modernistas dizem é verdade, não há nenhuma razão para as pessoas orar, ler suas Bíblias ou ir à igreja. Talvez esse seja o motivo das igrejas modernistas estarem perdendo membros num ritmo veloz por mais de uma geração.

Considerações finais

Todas as objeções à doutrina bíblica de uma ressurreição real, histórica, literal e corporal de Cristo procedem de axiomas apóstatas e incrédulos. Existem muitas pessoas que não creem em Jesus Cristo como ele é revelado nas Escrituras. Essas pessoas frequentemente têm uma necessidade interior para justificar sua rejeição de Cristo. Assim, eles inventam toda sorte de teorias mitológicas para apaziguar suas consciências culpadas, para suprimir a verdade em injustiça. Tais pessoas não têm fé na palavra infalível de Deus; e, portanto, colocam sua fé nas teorias especulativas de homens pecadores (homens que têm um motivo oculto, que não querem encarar a realidade do pecado, morte e inferno). De forma trágica, tais pessoas se apresentarão no final diante do tribunal de Cristo (Mt. 25:31-46),
o mesmo a quem negaram e rejeitaram. 

Texto inspirado na tradução de NETO, Felipe Sabino de Araújo, 2006. Do livro The Resurrection of Jesus Christ, de Brian Schwertley.



segunda-feira, 20 de setembro de 2010

“Eu Sou o Início e o Fim” (Ap. 22:13)



Deus é soberano sobre todas as coisas que existem, ele criou o céu, a terra, o mar e tudo que neles há. (At. 4:24) De um modo assombroso formou o homem (Sal. 139:14). O Sr. Deus reina (Sal 99:1), é verdadeiro (João 17:13), é santo (Sal 99:9).
 Em fim se eu fosse citar mais atribuições ao único Deus verdadeiro não conseguiria, pois todos os espaços em de Byte existentes não seriam suficientes para descrever a grandiosidade de Deus.
 Há pessoas que dizem não acreditar em Deus, ou que Deus é uma invenção do homem, alegam que tudo teve início em uma grande explosão (Big Bang). É difícil acreditar que no início não existia nada e esse nada, de uma forma sem querer nada, explodiu e por nenhuma razão o nada criou tudo, e esse tudo, feito por nada, tomou formas milimetricamente perfeitas, e tudo por nenhuma razão se arranjou em seres que se reproduziram e esses seres que hoje conhecem “tudo” na verdade vieram, como o resto das coisas,  do nada para nenhuma razão.
 É mais difícil acreditar em Deus do que nessa teoria srsrrs Acho que estou convicto que essas pessoas têm mais fé, no que eles acreditam, do que os crentes em Deus KAKAKA
 Parando um pouco de brincadeira vou citar alguns motivos para crermos em Deus

Não vou numerar nem classificar, assim não serão tiradas conclusões precipitadas de que um item é mais importante do que outro. Quando se fala em Deus não existe dúvida. Os fatos são 100% verdadeiros.

·        Não nos escolhemos para nascer. Antes de virmos ao mundo ele (o mundo) já existia a milhares de anos. Você tava onde nesse tempo? Já parou para pensar no fato de antes do seu nascimento? É engraçado como ninguém se questiona sobre isso. Nós não nos escolhemos para nascer, Deus dá a vida aos humanos. Ele tem o poder sobre a vida. (Gen 2:7)

·        Não temos poder de controlar a vida após a morte. Já conheceu alguém que voltou da morte para esse mundo? Caso tenha conhecido não se esquece de apresentar para mim, terei o maior prazer em conhecer o presunto srsrrs. Deus tem o poder sobre a morte (Ecl 8:8).

·        Não existe partida de futebol sem pontapé inicial! Assim também não existe nada sem que alguém crie. Como também não existe uma reação sem uma ação. Essa ação inicial do universo e Deus. Imagina uma sala fechada, sem vento, sem som, sem mais nada, nessa sala uma fileira de dominós. Nunca o dominó vai cair em cadeia um após o outro se ninguem aplicar uma força no primeiro dominó. Tudo que existe, desde as moléculas do corpo humano até o grandioso sol, está em sintonia. Tudo o que existe está funcionando perfeitamente. E tudo isso colabora para a vida do homem. E isso tudo pode ser chamado de realidade. Deus esta no controle da realidade (Sal 115:3).

·        Quem tem muito poder na terra quer que não creditemos em Deus (I João 5:19). Você já parou para pensar que a vida de muitas pessoas só se resume em trabalhar, comer e morrer? Muito importa para os poderosos que tenhamos mais tempo para trabalhar do que para buscar a Deus, pois somos nós que sustentamos a vida burguesa dos parasitas que estão no controle de quase toda parte das riquezas do mundo. Eu acho tão gozado como as pessoas desconfiam da existência de Deus mesmo com todos os indícios físicos, históricos, filosóficos, pessoais, etc., e nunca desconfiam das descobertas científicas, ou descobertas espaciais, um cientista falou ta falado!!! srsrrsrs como é engraçado a ignorância e a burrice que se tem perante os fatos. É só um cientista de Harvard dizer que comer merda faz bem que todos comem. Não que seja mentira o que os cientistas dizem, só quero expor a nossa imbecilidade em aceitar tudo o que vem La de “cima” como verdade absoluta. É importante desconfiar desses, pois muitos deles trabalham para os poderosos que não querem que acreditemos em Deus. Se Deus não existisse com certeza ninguém mais acreditaria nele, pois os poderosos conseguiram comprovar mais facilmente a sua não existência ao invés de tentarem usar suposições furadas, que as vezes, de tanto serem repetidas até parecem verdade.

Ixi, pelo visto ficou grande esta postagem. Como é difícil falar das grandezas de Deus com esses nossos caracteres, são tantos argumentos que fica complicado escrever apenas resumidamente coisas sobre a grandeza de Deus.

Como é atrasado esse sistema de computação. Quando vão inventar algo que leia nossas almas akakakkakak NUNCA

Se um dia alguém provar que Deus não existe eu paro de acreditar em DEUS. (como é bom confiar a esse ponto em Deus)

Enquanto o mundo anda vendado para um abismo eu prefiro levantar meus olhos para o céu de onde vem minha salvação.

Ao Senhor pertence a salvação

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Apresentação acústica

 No dia 28 de agosto aconteceu a reunião de jovens na Igreja Batista em Jd. Vista Alegre. A banda composta por Da hora (Baixolão), Rafinha (Bateria) e EU (Violão e Voz), se apresentou em versão acústica. O vocalista oficial (Juninho) não pode comparecer por motivos profissionais. As músicas apresentadas foram: Indiferença e Brasil (Oficina G3), Cotidiano (Catedral) e Extra Extra (Katsbarnea). Segue algumas fotos da apresentação da banda.

                          EDSON
DA HORA
RAFINHA


segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dica cultural "Uma noite em 67"

 Era 21 de outubro de 1967. No Teatro Paramount, centro de São Paulo, acontecia a final do III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record. Diante de uma plateia fervorosa - disposta a aplaudir ou vaiar com igual intensidade -, alguns dos artistas hoje considerados de importância fundamental para a MPB se revezavam no palco para competir entre si. As canções se tornariam emblemáticas, mas até aquele momento permaneciam inéditas. Entre os 12 finalistas, Chico Buarque e o MPB 4 vinham com “Roda Viva”; Caetano Veloso, com “Alegria, Alegria”’; Gilberto Gil e os Mutantes, com “Domingo no Parque”; Edu Lobo, com “Ponteio”; Roberto Carlos, com o samba “Maria, Carnaval e Cinzas”; e Sérgio Ricardo, com “Beto Bom de Bola”. A briga tinha tudo para ser boa. E foi. Entrou para a história dos festivais, da música popular e da cultura do País.

 O documentário Uma Noite em 67, dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil, mostra os elementos que transformaram aquela final de festival no clímax da produção musical dos anos 60 no Brasil. Para tanto, o filme resgata imagens históricas e traz depoimentos inéditos dos principais personagens: Chico, Caetano, Roberto, Gil, Edu e Sérgio Ricardo. Além deles, algumas testemunhas privilegiadas da festa/batalha, como o jornalista Sérgio Cabral (um dos jurados) e o produtor Solano Ribeiro, partilham suas memórias de uma noite inesquecível.

 É um prato cheio para quem gosta da nossa música popular.
 Assisti dia 26/08.

 ALGUAMS NOTAS DA IMPRENSA:

"Para quem viveu aqueles anos, trata-se de um passeio pela memória; para quem, daquelas canções, conhece apenas as lendas (...), o filme é um passeio pelo Brasil que fez manifestação contra a guitarra elétrica e, calado pela ditadura, parecia disposto a vaiar quem quer que fosse, de Roberto Carlos a Caetano Veloso" (Ana Paula Sousa – Folha de S. Paulo)

"Contra a azia e a má digestão causadas pelas recentes falas de dois generais, existe um antiácido. Trata-se do documentário "Uma Noite em 67", de Renato Terra e Ricardo Calil (...). É uma deliciosa viagem" (Zuenir Ventura – O Globo) .
"O filme faz uma excepcional prospecção de imagens da época e acerta ao preservar as apresentações completas dos concorrentes" (Luiz Zanin – O Estado de S. Paulo) inesquecível.

"O filme é mais do que ‘musical’. É político, ideológico. Foi, para mim, uma experiência visceral." (Luiz Carlos Merten – O Estado de S. Paulo)

"Um programa de TV? Um ringue de luta? Uma festinha doméstica de fim de ano? Ou um microcosmo da cultura em transformação? O festival foi tudo isso e muito mais. O filme o rememora mediante reflexões reveladoras, contradições expostas e informações inéditas de bastidores. Não precisa mais que isso para se ter um bom documentário." (Carlos Alberto Mattos)

"'Uma Noite em 67' é um documentário sobre seis canções. Simples assim. O complexo, na história do filme e do Brasil, é que em torno dessas apresentações giraram e ainda giram as questões mais essenciais da nossa cultura popular." (Carlos Nader, documentarista - Trip)

"Nos divertimos muito vendo o documentário Uma Noite em 67. O formato é simples, alternando imagens da época com depoimentos recentes dos cantores, mas generoso em detalhes." (Daniel Piza, O Estado de S. Paulo)

Locais de exibição:

Espaço Unibanco Pompéia (Sala 10)

17:00
18:35

Unibanco Arteplex SP (Sala 4)
18:00

Espaço Unibanco Augusta (Sala 2)
15:50
17:40
21:30
14:00 exceto quarta
19:30 exceto segunda

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O Cristão e a Cultura

Será que é errado um cristão ouvir músicas “seculares”? Essa é uma pergunta X que ronda o cotidiano de muitos cristãos. Comecei perguntando sobre música, mas essa pergunta se estende aos outros campos de expressão artística e cultural.

Definimos cultura como uma identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período. Mias precisamente, Cultura (do latim cultura, cultivar o solo, cuidar) é um conceito desenvolvido inicialmente pelo antropólogo Edward Burnett Tylor para designar o todo complexo metabiológico criado pelo homem. São práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço. Refere-se a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e identificam uma sociedade.

O que vemos hoje nas igrejas é uma briga contra a maioria das práticas, ditas como, seculares. A música, como mencionei, é a mais atacada entre as expressões culturais. Vemos alguns gêneros musicais que se munem de palavrões e carga obscena muito elevada. Nesse caso basta apenas um pouco de bom-senso, esse tipo de expressão artística esta claramente fora dos eixos de pudor, não só cristão mas social também. O que quero polemizar aqui, é a musica secular que remete a assuntos do cotidiano, aos sentimentos, ou até mesmo a música instrumental.

Frequentemente uma desculpa para artistas inferiores conseguir vencer numa sub cultura cristã que imita o brilho e glamour do entretenimento secular, inclusive suas próprias cerimônias de premiação e seu ambiente de super estrelato. Pode ser que essa não seja a intenção por parte de muitos artistas que querem contribuir ao cenário da música cristã contemporânea, mas a indústria acaba produzindo, na maioria, imitações nada criativas, repetitivas, superficiais da música popular. Produzir música em conformidade com os gostos anestesiados duma cultura consumista já é ruim; imitar a arte comercializada é desperdiçar os talentos, a não ser que se esteja escrevendo para o rádio e a televisão. Trivializa tanto a arte quanto a religião. Não quero com isso condenar todos os artistas cristãos, pois há muitos musical e liricamente sofisticados o bastante que integram uma compreensão séria da mensagem bíblica com um estilo musical criativo. Também não quero que sejamos “esnobes” musicais que confundem seu gosto particular com a Palavra revelada de Deus. Afinal de contas, muitas vezes “a verdade está escrita nas paredes do metrô”, o equivalente arquitetônico da música popular. É esta uma das razões pelas quais eu aprecio a música popular de vez em quando, em parte porque é agradável e traz lembranças de tempos passados. Mas é uma forma inferior, dirigida comercialmente (noutras palavras, financeiramente) que se rebela contra os padrões mais altos da expressão artística.

Estendendo para as artes, literatura, dramaturgia etc.. São obras feitas por pessoas que não são cristãos, às vezes seguem outras religiões, ou às vezes são até ateus, como no caso do Grande escritor português José Saramago.

A pressão de justificar a arte, ciência e a diversão em termos do seu valor espiritual ou sua utilidade evangelística acabam prejudicando tanto o dom da criação quanto o dom do Evangelho, desvalorizando o primeiro e distorcendo, no processo, o segundo.

Baseado em minha leitura da obra “O Cristão e a Cultura” de Michael Horton, publicado pela Cultura Cristã.